Conhecimentos inéditos sobre o desenvolvimento biológico estão a revolucionar os cuidados aos mais pequenos.
por Vera Lúcia Arreigoso
A vida moderna está a obrigar as crianças a uma socialização precoce e artificial.
Música na gravidez. Não é preciso nascer para ouvir. Hoje admite-se que o feto tem capacidades auditivas a partir das 12 semanas e guarda memória dos sons após o nascimento. Recomenda-se a audição de sons graves porque têm um efeito calmante e a música clássica está entre os estilos adequados. Os ritmos binários têm a vantagem acrescida de se assemelharem ao batimento do coração da mãe. Uma curiosidade: a cadência com que as mães embalam é igual ao seu ritmo cardíaco e é por isso que o bebé adormece mais facilmente.
Aleitamento. Evitar alimentos como laranjas, cebolas, leguminosas ou chocolates não diminui as cólicas no bebé. A alimentação da mulher deve ser variada desde a gestação porque está provado que o feto inicia o desenvolvimento das células sensíveis ao sabor às 14 semanas. Todos são unânimes sobre os benefícios da amamentação exclusiva até aos seis meses de vida do bebé e provou-se que estão erradas as teorias sobre a fraca qualidade do leite muito líquido ou que não escorre quando é deitado num copo. O aleitamento é prioritário e deve começar ainda na sala de partos.
Esterilização. Ferver ou esterilizar biberões e tetinas não é necessário se os pais lavarem frequentemente, e bem, as mãos. As doenças infecciosas são menos frequentes e em condições normais de habitabilidade e de higiene basta uma lavagem que elimine os resíduos.
Alimentos. É um erro excluir alimentos como peixe, gema de ovo, carne de porco e frutas nos primeiros tempos de vida. A selecção visava prevenir alergias, mas as organizações internacionais defendem que atrasar a diversificação alimentar, mesmo em alérgicos, não traz benefícios. Outro erro antigo: não se deve obrigar a comer nem negociar alimentos por alimentos - por exemplo, dar uma bolacha para compensar ter comido sopa - e os legumes e frutas devem estar sempre na mesa porque a sua presença influenciará a alimentação na vida adulta. No passado, os alimentos eram introduzidos com o aparecimento dos dentes e agora são recomendados aos quatro meses, quando não há amamentação.
Suplementos alimentares. Vitaminas para quê? A sociedade moderna caracteriza-se pela abundância e uma dieta equilibrada é suficiente. A excepção, sobretudo no primeiro ano de vida, é a vitamina D, que gerações reforçaram com 'colheradas' de óleo de fígado de bacalhau. A tradição tem sido recuperada sob outras formas: os ácidos gordos são decisivos na formação das membranas cerebrais e estão a ser redescobertos em óleos de peixes de profundidade.
Peso. Gordura não é formosura. Cada bebé tem o seu ritmo e as variações nem sempre são sinal de doença. Os pediatras afirmam que os pais modernos se preocupam em excesso com o crescimento e recomendam que pesagem e medição só sejam feitas nas consultas de rotina.
Sono. Não tem fundamento o medo de que os bebés deitados de costas podem sufocar no caso de bolçarem. Em situações normais, o corpo humano está preparado para evitar estas situações. O medo levou muitos pais a deitarem os recém-nascidos de barriga para baixo, mas hoje é reprovável e perigoso. É mandatório deitar os bebés de barriga para cima, pelo menos, até aos seis meses. Depois, é o próprio bebé que escolhe a posição mais confortável. O sono solitário foi estimulado por se acreditar que promovia a autonomia, mas não está provado.
Morte súbita. 'Abafar' os bebés não é o perigo principal. A morte de crianças saudáveis por razões inexplicáveis continua a registar-se e estudos recentes têm evidenciado que é mais comum quando os pais são fumadores, em famílias monoparentais e quando o bebé é deitado de barriga para baixo.
Choro. As lágrimas são mais do que fome ou fralda molhada. Descobriu-se que os bebés são muito sensíveis a estímulos e também precisam de aliviar a tensão. Ou seja, às vezes basta deixar chorar um bocadinho para perceber a mensagem.
Banho. Esperar pela digestão para dar banho é um mito. A água utilizada está morna e não existe choque térmico, responsável pela congestão. Além disso, o leite é de fácil digestão. O banho deve ser um prazer e a regra é 'água quanto baste e pouco produto de limpeza', sobretudo com glicerina, porque seca e irrita a pele em demasia.
Pele. Pó de talco fora da lista. A limpeza exagerada é inimiga da pele e um banho seguido de uma loção hidratante é suficiente. Na zona da fralda é necessária parcimónia no uso de toalhetes, pois limpam a sujidade, mas também podem arrastar a camada superficial da pele. Quando a fralda só está molhada e não existe irritação não é necessário usar creme ou pastas sob risco de provocar uma sensibilização excessiva. E o pó de talco está fora de moda porque as partículas podem ser inaladas pelo bebé.
Fralda. O uso precoce do bacio está fora de questão. Os pediatras estão a recuperar a tradição de retirar a fralda só aos dois anos porque o controlo precoce do esfíncter pode, afinal, trazer problemas.
Botas ortopédicas. Não vale a pena olhar para os pés antes dos dois anos. A ortopedia moderna respeita as regras de crescimento do pé e da marcha das crianças e qualquer calçado que faça alguma contenção interfere com a evolução normal. É ponto assente que é o exercício e não o calçado ortopédico ou formativo que cumpre a missão fisiológica. Sempre que possível, as crianças devem andar descalças e usar sapatos que protejam apenas o tornozelo e o calcanhar.
Creche. A socialização, afinal, só começa aos três anos. Na sociedade actual mães e avós trabalham e os bebés vão para a creche cada vez mais cedo. Contudo, a maioria dos pediatras regressou ao passado para recomendar os cuidados dos avós até aos três anos. Argumentam que os ganhos de afecto compensam.
Febre. A temperatura não é doença. A maioria das crianças faz quatro dias de febre e não é preciso baixar a temperatura de imediato como querem os pais dos nossos dias. Os médicos alertam que a febre é muitas vezes é um mecanismo de defesa do organismo e que um sinal de serenidade é a criança continuar a brincar.
Tosse. Adeus ao xarope. Tossir é uma forma do corpo para eliminar secreções e melhorar a respiração. Trata-se de um sintoma e não de uma doença e nos primeiros anos de vida não são recomendados inibidores.
Aerossóis. São os grandes terapeutas do século XXI. Ajudam a respirar melhor, contudo, os médicos têm dúvidas sobre o que os próximos avanços podem revelar sobre a sua utilização.
Ginástica respiratória. Comum na década de 90 revelou-se desnecessária. Era usada para bronquiolites e hoje sabe-se que aumentam o cansaço e as dificuldades de respiração.
Remédios caseiros. Vivem-se tempos de medicação excessiva. As precauções sobre o uso de remédios estão na ordem do dia e a regra é recuperar remédios caseiros como o xarope de cenoura e os preparados com mel.
Vacinas. O calendário mudou. As crianças dos nossos dias são mais vacinadas - e dizem os pediatras, estão mais protegidas - e já não é preciso recomeçar do zero quando há atrasos muito grandes.
Flúor. As gotas outrora comuns foram trocadas pelos dentífricos. Actualmente, é promovida a lavagem cada vez mais precoce dos dentes, aliás, logo que a dentição aparece na vida do bebé.
Brinquedos. Quantos mais, pior. As crianças precisam de estimular a imaginação e para isso não podem ter muitos brinquedos para poderem explorá-los ao máximo, dando-lhe várias utilizações. Os pais devem guardar os presentes, optando pela distribuição ao longo do ano.
Animais. Os eternos amigos estão de volta. Após várias teorias sobre o risco acrescido de alergias, cães, gatos, pássaros e outros animais são desejáveis para o desenvolvimento da criança.
Desporto. O cloro não faz alergia. A prática desportiva é defendida para o desenvolvimento psicomotor e a natação volta a liderar as preferências. A qualidade da água das piscinas melhorou e os bebés podem nadar a partir do sexto mês de vida. Só é preciso limpar o cloro com um banho abundante e dar bastante água para minimizar a sua presença no estômago.
Regras. O ónus dos pais sobre a personalidade dos filhos está mitigado. Passou a ser admitido que há crianças difíceis que complicam a vida das famílias e que as regras são, por isso, indispensáveis. A negociação deve existir, mas sem rendição, em especial, dos pais.
FUNDAMENTOS
Teses de médicos portugueses
As orientações da pediatria moderna são conhecidas em Portugal e estão adoptadas por muitos especialistas. O Expresso ouviu alguns pediatras com trabalhos publicados nesta área e com funções em hospitais públicos de referência. Entre eles, o chefe do Serviço de Pediatria do Hospital de Cascais, Luís Pinheiro; o presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos, Anselmo da Costa; o neonatologista do Hospital de Santa Maria, António Simões de Azevedo; o presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria, Luís Januário, e o director da Pediatria Médica do Hospital de Dona Estefânia, Gonçalo Cordeiro Ferreira.
Texto publicado na edição do Expresso de 06 de Dezembro
quarta-feira, 13 de maio de 2009
terça-feira, 31 de março de 2009
Cadeiras grupo I
Com que idade pode o meu bebé viajar voltado para a frente?
O máximo tempo possível, sendo até aos quatro anos o ideal. A legislação portuguesa, neste aspecto, não protege as crianças.
A legislação portuguesa permite o transporte de crianças voltadas para a frente a partir dos nove quilos de peso (geralmente, por volta dos oito, nove meses de vida). A maior parte das cadeirinhas do grupo 1 só permite transportar as crianças dessa forma.
Acontece que essa não é a forma mais segura de transportar um bebé com esse peso e idade e, segundo a APSI (Assoicação para a Promoção da Segurança Infantil), a legislação não está a proteger devidamente as crianças ao permitir que viajem voltadas para a frente e passando aos pais a ideia de que é tão seguro viajarem assim como voltadas para trás.
Segundo um estudo publicado em Junho do ano passado, que teve como base acidentes reais ocorridos no Reino Unido, na Suécia e nos Estados Unidos, a forma mais segura de transportar as crianças até aos quatro anos é numa cadeira voltada para trás.
Na Suécia, onde se cumpre essa recomendação, a taxa de mortalidade de crianças por acidente de carro, nesta faixa etária, é a mais baixa do mundo.
A APSI alerta: «As cadeirinhas voltadas para trás salvam a vida de 9 em cada 10 crianças, em caso de acidente. Mas, em Portugal, são muito raras as crianças com mais de 12 meses que viajam com o nível de protecção ideal apesar de ser reconhecida a importância de continuar a usar a cadeirinha voltada para trás até aos 4 anos para proteger eficazmente a cabeça e o pescoço frágil das crianças.»
É certo que é difícil encontrar uma cadeira do Grupo I que possa ser instalada voltada para trás (existem apenas dois modelos em Portugal e não são adaptáveis a todos os carros), mas os pais devem prolongar ao máximo esta forma de transportar a criança. E procurar informação junto dos representantes de marcas, para que haja pressão no sentido de poderem passar a ser comercializados por cá mais modelos que permitam essa opção.
A opinião de um pediatra:
Há alguns anos, considerava a APSI fundamentalista por dizer que as crianças deviam viajar em «cadeirinhas» viradas para trás pelo menos até aos 18 meses. A experiência pessoal vivida na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos alterou a minha visão, nomeadamente dois casos de crianças transportadas viradas para a frente que foram vítimas de acidentes de viação, dos quais resultaram lesões cervicais e cerebrais graves. A menina que tinha 12 meses vive em estado vegetativo sem autonomia respiratória. O rapaz de 18 meses morreu algum tempo depois. Acompanhar estas tragédias fez-me pensar de modo diferente.
Hoje, defendo junto dos Pais a necessidade de manter as crianças voltadas para trás pelo menos até aos 18-24 meses» Prof. José M. Aparício, Pediatra (press release da APSI de 26 de Junho de 2008)
O máximo tempo possível, sendo até aos quatro anos o ideal. A legislação portuguesa, neste aspecto, não protege as crianças.
A legislação portuguesa permite o transporte de crianças voltadas para a frente a partir dos nove quilos de peso (geralmente, por volta dos oito, nove meses de vida). A maior parte das cadeirinhas do grupo 1 só permite transportar as crianças dessa forma.
Acontece que essa não é a forma mais segura de transportar um bebé com esse peso e idade e, segundo a APSI (Assoicação para a Promoção da Segurança Infantil), a legislação não está a proteger devidamente as crianças ao permitir que viajem voltadas para a frente e passando aos pais a ideia de que é tão seguro viajarem assim como voltadas para trás.
Segundo um estudo publicado em Junho do ano passado, que teve como base acidentes reais ocorridos no Reino Unido, na Suécia e nos Estados Unidos, a forma mais segura de transportar as crianças até aos quatro anos é numa cadeira voltada para trás.
Na Suécia, onde se cumpre essa recomendação, a taxa de mortalidade de crianças por acidente de carro, nesta faixa etária, é a mais baixa do mundo.
A APSI alerta: «As cadeirinhas voltadas para trás salvam a vida de 9 em cada 10 crianças, em caso de acidente. Mas, em Portugal, são muito raras as crianças com mais de 12 meses que viajam com o nível de protecção ideal apesar de ser reconhecida a importância de continuar a usar a cadeirinha voltada para trás até aos 4 anos para proteger eficazmente a cabeça e o pescoço frágil das crianças.»
É certo que é difícil encontrar uma cadeira do Grupo I que possa ser instalada voltada para trás (existem apenas dois modelos em Portugal e não são adaptáveis a todos os carros), mas os pais devem prolongar ao máximo esta forma de transportar a criança. E procurar informação junto dos representantes de marcas, para que haja pressão no sentido de poderem passar a ser comercializados por cá mais modelos que permitam essa opção.
A opinião de um pediatra:
Há alguns anos, considerava a APSI fundamentalista por dizer que as crianças deviam viajar em «cadeirinhas» viradas para trás pelo menos até aos 18 meses. A experiência pessoal vivida na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos alterou a minha visão, nomeadamente dois casos de crianças transportadas viradas para a frente que foram vítimas de acidentes de viação, dos quais resultaram lesões cervicais e cerebrais graves. A menina que tinha 12 meses vive em estado vegetativo sem autonomia respiratória. O rapaz de 18 meses morreu algum tempo depois. Acompanhar estas tragédias fez-me pensar de modo diferente.
Hoje, defendo junto dos Pais a necessidade de manter as crianças voltadas para trás pelo menos até aos 18-24 meses» Prof. José M. Aparício, Pediatra (press release da APSI de 26 de Junho de 2008)
Telefones Úteis
LINHAS DE APOIO:
- Trim trim, Dói Dói (Pediatria) - 808 242 400
- SOS-Grávida (10-18H) - 808 201 139
- SOS Amamentação - 21 388 09 15
- Protecção Civil - 21 424 71 00
- APAV - Associação Portuguesa de Apoio às Vitimas - 21 888 47 32
- CIDM - Apoio às Mulheres Vitímas de Violência Doméstica - 800 202 148
- Criança Maltratada (10-18H) - 21 343 33 33
- Famílias Anónimas - 21 453 87 09
- Intoxicações - CIAV - 21 795 01 43
- Linha do Cidadão Idoso (9-17H) - 800 203 531
- Abraço - Apoio a pessoas com HIV-Sida - 800 225 115
- Sexualidade em Linha - 800 222 002
- Francisquinhos - Associação de Pais e Amigos das Crianças do Hospital S. Francisco Xavier - 21 362 09 95
- SOS-Criança (IAC das 9.30-18.30H) - 21 793 16 17
- SOS-Drogas (Linha Vida das 10-24H) - 1414
- SOS-Estudante (20-01H) - 808 200 204
- SOS-Mulher (11-18H) - 239 832 073
- SOS-Sida (18-22H) - 800 266 666
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- SOS Amamentação - 21 388 09 15
- Protecção Civil - 21 424 71 00
- APAV - Associação Portuguesa de Apoio às Vitimas - 21 888 47 32
- CIDM - Apoio às Mulheres Vitímas de Violência Doméstica - 800 202 148
- Criança Maltratada (10-18H) - 21 343 33 33
- Famílias Anónimas - 21 453 87 09
- Intoxicações - CIAV - 21 795 01 43
- Linha do Cidadão Idoso (9-17H) - 800 203 531
- Abraço - Apoio a pessoas com HIV-Sida - 800 225 115
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- Francisquinhos - Associação de Pais e Amigos das Crianças do Hospital S. Francisco Xavier - 21 362 09 95
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- SOS-Drogas (Linha Vida das 10-24H) - 1414
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segunda-feira, 30 de março de 2009
Sem amor por ele?
Sem amor por ele?
Mesmo que de início você não sinta muita vontade de pegar o seu bebé, abraçá-lo e beijá-lo, não se preocupe. Tudo no mundo tem uma razão e em poucos dias, irá desejar tê-lo sempre junto a si.
Não se trata de não amar o seu bebé. Há factores físicos e psicológicos que levam algumas mães a não terem vontade de estar com o bebé após o seu nascimento. São muitas as causas e podem acontecer a qualquer mãe.
Enquanto que os animais só se conseguem relacionar com as suas crias estando com elas imediatamente após o nascimento, nós, os humanos não.
Podemos estar algum tempo sem ver o nosso bebé, porque sofremos uma longa anestesia ou porque estivemos no isolamento mas, quando ele nos é colocado no colo, imediatamente sentimos por ele um amor e uma ternura imensurável. No entanto, se tal não acontecer, também não tem de se imaginar a pior mãe do mundo. O trauma do parto, as dores, e, muitas vezes sentimentos que não conseguimos controlar, levam a que tenhamos reacções inconscientes que mais tarde nos deixarão atónitas.
Dar tempo ao tempo
Como é evidente, o amor de uma mãe por um filho, não tem obrigatoriamente, de ser instantâneo. Normalmente, a “recém-mamã”, após o parto e quando lhe colocam o filho nos braços, não sente o entusiasmo imaginado durante a gravidez. Existem mesmo algumas mulheres que levam algumas semanas até aceitarem plenamente o seu bebé mas, depois de algum tempo, cuidando-o e mimando-o, esquecem as dores e os medos e começam a amar intensamente aquela pequena criatura que depende delas para sobreviver.
O que pode fazer?
Não que o tempo deixe de ser o melhor remédio mas, se pretende ir-se acostumando com o seu bebé, que tal, pegá-lo sempre que possa (a estada no hospital é um óptimo momento) e, suavemente, sussurrar-lhe palavras bonitas ao ouvido? Experimente falar com ele e verá que ele sabe muito bem quem é a sua mamã.
Olhe-o nos olhos e os olhos dele irão penetrar nos seus, buscando um pouco que seja do seu amor… assim, você dificilmente não se irá apaixonar por ele. Quando já estiver em casa, e nos momentos em que ele não estiver a dormir, experimente falar com ele, dizer-lhe o quanto o ama e verá que passado um tempo, ele responderá com o sorriso mais lindo do mundo.
Pouco a pouco, irá amar o seu bebé e dar-lhe amor, carinho, ternura. Pode ter a certeza que ele retribuirá!
Mesmo que de início você não sinta muita vontade de pegar o seu bebé, abraçá-lo e beijá-lo, não se preocupe. Tudo no mundo tem uma razão e em poucos dias, irá desejar tê-lo sempre junto a si.
Não se trata de não amar o seu bebé. Há factores físicos e psicológicos que levam algumas mães a não terem vontade de estar com o bebé após o seu nascimento. São muitas as causas e podem acontecer a qualquer mãe.
Enquanto que os animais só se conseguem relacionar com as suas crias estando com elas imediatamente após o nascimento, nós, os humanos não.
Podemos estar algum tempo sem ver o nosso bebé, porque sofremos uma longa anestesia ou porque estivemos no isolamento mas, quando ele nos é colocado no colo, imediatamente sentimos por ele um amor e uma ternura imensurável. No entanto, se tal não acontecer, também não tem de se imaginar a pior mãe do mundo. O trauma do parto, as dores, e, muitas vezes sentimentos que não conseguimos controlar, levam a que tenhamos reacções inconscientes que mais tarde nos deixarão atónitas.
Dar tempo ao tempo
Como é evidente, o amor de uma mãe por um filho, não tem obrigatoriamente, de ser instantâneo. Normalmente, a “recém-mamã”, após o parto e quando lhe colocam o filho nos braços, não sente o entusiasmo imaginado durante a gravidez. Existem mesmo algumas mulheres que levam algumas semanas até aceitarem plenamente o seu bebé mas, depois de algum tempo, cuidando-o e mimando-o, esquecem as dores e os medos e começam a amar intensamente aquela pequena criatura que depende delas para sobreviver.
O que pode fazer?
Não que o tempo deixe de ser o melhor remédio mas, se pretende ir-se acostumando com o seu bebé, que tal, pegá-lo sempre que possa (a estada no hospital é um óptimo momento) e, suavemente, sussurrar-lhe palavras bonitas ao ouvido? Experimente falar com ele e verá que ele sabe muito bem quem é a sua mamã.
Olhe-o nos olhos e os olhos dele irão penetrar nos seus, buscando um pouco que seja do seu amor… assim, você dificilmente não se irá apaixonar por ele. Quando já estiver em casa, e nos momentos em que ele não estiver a dormir, experimente falar com ele, dizer-lhe o quanto o ama e verá que passado um tempo, ele responderá com o sorriso mais lindo do mundo.
Pouco a pouco, irá amar o seu bebé e dar-lhe amor, carinho, ternura. Pode ter a certeza que ele retribuirá!
domingo, 29 de março de 2009
Sem medo do médico!
Um teste, um diagnóstico e uma terapia indolores, sem efeitos secundários ou contra-indicações.
Baseada na física quântica é considerada uma das áreas da medicina não convencional em grande desenvolvimento. Muito embora a maior parte das pessoas a conheça quando aplicada a adultos, a verdade é que quando aplicada a bebés ou crianças é muito bem aceite por estas e pelos seus pais.
A medicina quântica e as crianças
Sabendo que esta medicina se pratica regularmente e com grande sucesso, falámos com a Dr.ª Cátia Antunes – coordenadora da Clínica da Vinci e médica naturopata – para conhecermos melhor como decorrem os diagnósticos e as terapias. Baseado nos conhecimentos do professor Dr. William Nelson e na sua vasta experiência ao serviço da NASA, foi possível conceber um sofisticado computador de biorressonância (SCIO) que recebe informação energética/ vibracional do paciente.
Através de um desenvolvido software permite quantificar a reactividade do paciente, reservas energéticas, sistema imunitário e hormonal, quantificando as causas da doença. Este aparelho avalia os valores em MHz através dos seguintes sectores de medição: Amperagem, Voltagem e Resistência.
O diagnóstico com o SCIO
Especialmente para as crianças este diagnóstico é óptimo pois por ser indolor e não invasivo, permite que qualquer criança esteja calma e não tenha uma crise de choro, o que acontece com a medicina tradicional (análises que obrigam a espetar agulhas ou outros exames invasivos como por exemplo, uma endoscopia).
O diagnóstico através do SCIO e feito através da aplicação de bandas electromagnéticas na cabeça, pulsos e nos tornozelos. O diagnóstico dura apenas tês minutos. A avaliação permite verificar os níveis de: - Vitaminas - Aminoácidos - Nutrientes - Alimentos minerais - Enzimas - Açúcares naturais - Toxinas - Níveis hormonais - Tónus muscular - Doenças - Bactérias - Bolores - Fungos - Vírus - Estados de saúde - Equilíbrio dos órgãos internos Sempre que a frequência se encontra fora do padrão esta é identificada nos resultados a nível Físico, Emocional, Mental e Energético. O médico avalia os resultados e aconselha as sessões necessárias de terapia para obter a cura.
A Terapia
Dependendo da gravidade do transtorno (crónico ou agudo), a terapia adaptar-se-á ao número de sessões necessárias para corrigir a patologia. É realizada do mesmo modo que o diagnóstico, sendo neste caso emitidas pelo SCIO frequências para compensar ou equilibrar as vibrações até aos valores considerados normais. Cada sessão de terapia tem uma duração de cerca de uma hora.
Fala a experiência
Segundo a Dr.ª Cátia Antunes as vantagens da utilização deste método são:
- A detecção de qualquer transtorno é mais rápida de que por qualquer outro método clínico, tendo em conta que é possível avaliar precocemente uma situação patológica.
- È melhor aceite pelo paciente porque é indolor e mo caso das crianças pode considerar-se excepcional dada a dificuldade da criança em comunicar verbalmente o que sente.
- A cura baseia-se em não atenuar ou mascarar os sintomas mas, em detectar as causas e tratá-las eficazmente eliminando a origem da patologia.
- O SCIO é extremamente eficaz no combate ao stress e, sendo a maior parte das patologias provocadas por este, a sua terapêutica ajuda no campo da prevenção.
Mais eficaz
No âmbito das patologias infantis esta terapêutica tem muito sucesso em casos de:
- Patologias respiratórias
- Cólicas e outras patologias intestinais
- Dislexia e dificuldades de aprendizagem
- Stress e ansiedade
- Obesidade infantil
Quanto custa:
A primeira consulta custa 90. Euros Cada sessão de terapia custa 75 Euros Estes valores não têm comparticipação da Segurança Social, todavia, nesta clínica as despesas com estes tratamentos podem ser incluídas nos descontos fiscais.
Baseada na física quântica é considerada uma das áreas da medicina não convencional em grande desenvolvimento. Muito embora a maior parte das pessoas a conheça quando aplicada a adultos, a verdade é que quando aplicada a bebés ou crianças é muito bem aceite por estas e pelos seus pais.
A medicina quântica e as crianças
Sabendo que esta medicina se pratica regularmente e com grande sucesso, falámos com a Dr.ª Cátia Antunes – coordenadora da Clínica da Vinci e médica naturopata – para conhecermos melhor como decorrem os diagnósticos e as terapias. Baseado nos conhecimentos do professor Dr. William Nelson e na sua vasta experiência ao serviço da NASA, foi possível conceber um sofisticado computador de biorressonância (SCIO) que recebe informação energética/ vibracional do paciente.
Através de um desenvolvido software permite quantificar a reactividade do paciente, reservas energéticas, sistema imunitário e hormonal, quantificando as causas da doença. Este aparelho avalia os valores em MHz através dos seguintes sectores de medição: Amperagem, Voltagem e Resistência.
O diagnóstico com o SCIO
Especialmente para as crianças este diagnóstico é óptimo pois por ser indolor e não invasivo, permite que qualquer criança esteja calma e não tenha uma crise de choro, o que acontece com a medicina tradicional (análises que obrigam a espetar agulhas ou outros exames invasivos como por exemplo, uma endoscopia).
O diagnóstico através do SCIO e feito através da aplicação de bandas electromagnéticas na cabeça, pulsos e nos tornozelos. O diagnóstico dura apenas tês minutos. A avaliação permite verificar os níveis de: - Vitaminas - Aminoácidos - Nutrientes - Alimentos minerais - Enzimas - Açúcares naturais - Toxinas - Níveis hormonais - Tónus muscular - Doenças - Bactérias - Bolores - Fungos - Vírus - Estados de saúde - Equilíbrio dos órgãos internos Sempre que a frequência se encontra fora do padrão esta é identificada nos resultados a nível Físico, Emocional, Mental e Energético. O médico avalia os resultados e aconselha as sessões necessárias de terapia para obter a cura.
A Terapia
Dependendo da gravidade do transtorno (crónico ou agudo), a terapia adaptar-se-á ao número de sessões necessárias para corrigir a patologia. É realizada do mesmo modo que o diagnóstico, sendo neste caso emitidas pelo SCIO frequências para compensar ou equilibrar as vibrações até aos valores considerados normais. Cada sessão de terapia tem uma duração de cerca de uma hora.
Fala a experiência
Segundo a Dr.ª Cátia Antunes as vantagens da utilização deste método são:
- A detecção de qualquer transtorno é mais rápida de que por qualquer outro método clínico, tendo em conta que é possível avaliar precocemente uma situação patológica.
- È melhor aceite pelo paciente porque é indolor e mo caso das crianças pode considerar-se excepcional dada a dificuldade da criança em comunicar verbalmente o que sente.
- A cura baseia-se em não atenuar ou mascarar os sintomas mas, em detectar as causas e tratá-las eficazmente eliminando a origem da patologia.
- O SCIO é extremamente eficaz no combate ao stress e, sendo a maior parte das patologias provocadas por este, a sua terapêutica ajuda no campo da prevenção.
Mais eficaz
No âmbito das patologias infantis esta terapêutica tem muito sucesso em casos de:
- Patologias respiratórias
- Cólicas e outras patologias intestinais
- Dislexia e dificuldades de aprendizagem
- Stress e ansiedade
- Obesidade infantil
Quanto custa:
A primeira consulta custa 90. Euros Cada sessão de terapia custa 75 Euros Estes valores não têm comparticipação da Segurança Social, todavia, nesta clínica as despesas com estes tratamentos podem ser incluídas nos descontos fiscais.
sábado, 28 de março de 2009
Rechonchudos
Anos atrás, para que um bebé fosse considerado são e bem alimentado, deveria ser “gordinho”. Mas este conceito mudou e hoje em dia, gordo já não é sinónimo de saudável.
Actualmente, regista-se uma epidemia mundial de obesidade que se está a expandir a todos os países, incluindo os do terceiro mundo. A tal ponto que, as Nações Unidas denominou-a de “epidemia do novo milénio”. A obesidade não constitui somente um problema estético. O mais perigoso são as complicações que acarreta: hipercolesterolemia, hipertensão e diabetes tipo 2, entre outras. E contrariamente ao que se pode crer, estes transtornos não afectam somente os adultos, mas também se podem produzir em idades precoces: uma criança obesa de 10 anos também tem sérios factores de risco. De modo que hoje, gordinho já não é sinónimo de são, nem de bem alimentado. De facto, uma criança gorda não está, necessariamente, bem nutrida.
O que é ser obeso
Ser obeso não é ter um ou dois quilos em excesso. Quando dizemos que alguém está obeso referimo-nos a que a sua composição corporal sofre uma alteração caracterizada pelo aumento da gordura, que se expressa normalmente no peso. Por isso, para considerar uma pessoa como obesa, utilizam-se alguns indicadores. A medida habitual é a relação entre o peso e a altura, mas também se pode avaliar o índice de massa corporal, que consiste na equação peso sobre estatura ao quadrado (índice de massa corporal= peso/estatura2), cujo resultado é uma cifra. Para os adultos, trata-se de valores estabelecidos (dado que não crescem mais): 25 indica sobrepeso e 30 obesidade. Para as crianças, pelo contrário, como estão em constante crescimento, existem tabelas especiais para calcular o índice de massa corporal, similares às que se utilizam para medir o peso e a estatura. Diz-se que a está obesa quando tem um índice de massa corporal maior que o percentil 95 da tabela correspondente à sua idade e sexo. Mas em alguns casos, a obesidade é tão evidente que não é necessário recorrer a nenhuma tabela nem equação para afirmá-lo.
Obesidade ou sobrepeso?
A obesidade é totalmente independente da idade: pode afectar tanto os bebés de poucos meses como crianças e adultos. Quando se trata dos mais pequeninos, às vezes é difícil distinguir se é obeso ou só um bebé de grande tamanho. De modo que para estabelecer um diagnóstico correcto é preciso assegurar que o excesso de peso se deve a gordura. Caso contrário, considera-se de sobrepeso.
Bebés a dieta?
Quando se trata de bebés muito gordos, a primeira medida é efectuar uma avaliação clínica para averiguar se padecem de alguma patologia que dê origem à obesidade (por exemplo, transtornos hormonais, embora sejam pouco frequentes). Uma vez descartados os problemas orgânicos, não é possível colocar um bebé em dieta da mesma forma que uma criança maior ou um adulto. Em primeiro lugar, é preciso ter em conta que até aos dois anos de vida não se pode restringir em absoluto as gorduras (azeites, gorduras animais nem produtos lácteos inteiros) porque são imprescindíveis para a maturação do sistema nervoso do pequeno. Então, o mais acertado é determinar qual é o desajuste que faz com que o +pequeno seja gordo. Descobrir o porquê. E as causas podem ser múltiplas.
Calorias restringidas
Se a obesidade persiste mais além dos dois anos, é necessário implementar alguma alteração na alimentação para restringir a ingestão de calorias. A partir dessa idade, a criança já pode consumir, por exemplo, leites desnatados (leite desnatado em vez do leite inteiro, e o mesmo com os iogurtes, queijos, etc.), papas de menor densidade calórica, e uma maior quantidade de frutas para substituir as sobremesas, e que lhe aportam, além disso, mais fibras e vitaminas. Não obstante, quando se trata de crianças muito pequenas, estas mudanças devem ser supervisionadas pelo pediatra.
Peito versus biberão
Os bebés alimentados com leite materno tem menos tendência a sofrer de excesso de peso do que os alimentados com leite de fórmula. A explicação é que as crianças que tomam peito regulam melhor a sua digestão, porque ao comerem em horário livre fazem-no no momento em que necessitam e terminam quando estão satisfeitos. Pelo contrário, para os alimentados com biberão, a regulação depende mais da mãe do que do filho (a mamã dá-lhe, por exemplo, um biberão com 120 ml e espera que o bebé o termine).
Bebé gordo, adulto gordo?
Algumas crianças aumentam de peso muito precocemente (aos 2 ou 3 meses). Estes bebés registam um crescimento rápido e precoce, e se algum dos seus pais é obeso, têm mais risco de sê-lo no futuro, porque a obesidade tem um forte componente hereditário. Estas crianças herdam, além do mais, a cultura alimentar da família. Aos 6 meses, o bebé começa a incorporar os alimentos semi-sólidos. No entanto, isto não constitui um factor determinante para a obesidade embora, isso sim, seja a actividade física da criança que o determine. A partir dos 7 meses, alguns bebés são mais activos e gastam mais energia, o que lhes permite começar a reverter a tendência para engordar, enquanto que os mais calmos mantêm a propensão. Se à medida que criança vai crescendo não consegue modificar esta condição, quando se aproximar da etapa da adolescência, maior risco terá de ser obeso. De facto, uma criança obesa de 8 ou 9 anos tem mais possibilidades de ser um adulto obeso do que outro que conseguiu controlar a situação quando tinha dois anos.
Quando der o esticão...
É frequente escutar que as crianças gordas deixam de sê-lo “quando derem o esticão”. Ao chegar à puberdade, tanto o homem como a mulher registam um aumento da massa magra do corpo (músculos, ossos). Proporcionalmente. Durante o início da puberdade o homem ganha massa magra e perde gordura, de forma que fica com mais músculo e menos gordura. A mulher, pelo contrário, não perde gordura, distribui-a. De todas as formas, o esticão por si mesmo não garante que um rapaz emagreça, e ainda menos se se trata de uma rapariga.
Chocolate, caramelo, chupa-chupas...
As crianças obesas são, num primeiro termo, crianças. E como todas as crianças, adoram guloseimas! Mas as guloseimas são alimentos de escassa qualidade nutricional, já que não aportam vitaminas, minerais nem ferro, mas sim só calorias. Se bem que seja impossível eliminá-las por completo da dieta da criança, tão pouco devem ser dadas quotidianamente. O ideal é estabelecer regras e combinar com ele qual “é” o momento: quem sabe ao fim-de-semana, nos aniversários do jardim, ou uma determinada situação partilhada em família. O que se deve ter como norma – e nisto convém ser intransigente – é que a guloseima jamais deverá substituir alguma das quatro refeições principais, nem tornar-se o substituto de outras necessidades. E o mesmo critério pode utilizar-se com os famosos locais de fast-food que as crianças tanto adoram. É impossível não levá-los nunca, mas uma boa medida é deixá-lo para ocasiões especiais.
Edulcorantes, sim ou não?
Existem dois tipos de edulcorantes: os naturais (como a frutose da fruta), e os não alimentares, que não aportam nenhuma caloria: entre outros, ciclamato ou aspartame. Estes últimos foram alvo de muitas campanhas contra por parte da imprensa, mas está demonstrado que utilizados nas quantidades adequadas não provocam nenhum efeito tóxico, pelo que não há nenhum problema em que a criança os consuma. Do mesmo modo, pode comer produtos que o contenham (marmelada diet, gasosas light, iogurtes light, etc.), assim como utilizá-lo para substituir o açúcar.
A idade mais vulnerável
As etapas de maior risco de obesidade coincidem com as de maior velocidade de crescimento da gordura corporal. Nestes períodos o corpo necessita de mais energia e, por fim, maior quantidade de alimento. Mas em muitos casos, o consumo calórico é superior ao necessário, e se a situação se prolonga durante muito tempo pode provocar obesidade. As épocas consideradas vulneráveis são o primeiro ano de vida, por volta dos 5 anos e a puberdade.
O desporto é saúde
A epidemia mundial de obesidade responde a dois factores: a mudança de hábitos alimentares (comidas rápidas, com gordura e pouca fibra), e a vida sedentária, sem actividade física. A obesidade é a consequência de um excesso de ingestão de calorias ou de uma diminuição no seu gasto, de modo que para perder peso é preciso incorporar menos calorias e aumentar a actividade física. É certo que cada vez há menos espaços para as crianças brincarem, que pela crescente insegurança as crianças permaneçam mais tempo dentro de casa, somado ao facto dos pais quase não terem tempo para os levar ao parque. Assim, a maioria passa horas em frente à televisão, aos videojogos e ao computador. No entanto, o exercício físico é fundamental. Todas as crianças deveriam praticar, no mínimo, meia hora de actividade aeróbica por dia: correr, jogar à bola, nadar, etc.
O gordinho da sala
Muitas vezes, as crianças gordas são o alvo das piadas e gargalhadas dos seus colegas. Isto prejudica a criança obesa porque fere a sua auto-estima e gera sentimentos de marginalização. A consequência é que a criança não se integra no grupo, e esse isolamento leva-o a refugiar-se ainda mais na comida. Por isso é preciso ajudá-lo a melhorar a sua auto-estima (“Vamos ajudar-te a baixar de peso porque é bom para a tua saúde”), e evitar, por todos os meios, que se sinta marginalizado.
Um gordinho em casa. O que fazemos?
Nas crianças, o aborrecimento, a irritação, a solidão e outros estados de ânimo que provocam ansiedade, manifestam-se como necessidade de comida. Reconhecer esses sintomas é o primeiro passo para produzir mudanças. Os pais devem ajudar a criança mantendo uma linha de conduta coerente. Da mesma maneira que uma reprovação não serve se entendemos que a criança come porque não se sente bem, também pouco é útil dar-lhe uma guloseima como prémio. O mais importante é educar a criança a respeito dos seus hábitos alimentares.
Bebés obesos: porquê?
Em muitos casos qualquer gesto da criança é interpretado como necessidade de alimento. Mas o certo é que o pequeno não sabe diferenciar os seus sinais, de forma a que se torna um ciclo vicioso, em que todas as reclamações se satisfazem com comida. Então, um bebé pode ser gordo porque:
A mãe alimenta-o cada vez que chora porque supõe que o choro é por fome.
A mamã oferece-lhe alimento cada vez que o bebé reclama por ela, embora o pequeno não tenha fome, mas sim somente porque necessita da sua presença.
A mamã estimula-o a comer em situações em que a criança só tem necessidade de chuchar.
A mamã entretem-no com bolachas quando, por exemplo, o pequeno tem necessidade de morder. Desta maneira, o pequeno recebe continuamente uma quantidade de calorias desnecessárias.
Conselhos para um efectivo controlo de peso na infância
Todos os programas de controlo de peso devem basear-se numa alimentação saudável, adaptada às necessidades da criança e da família. Uma alimentação sã é aquela que inclui todos os alimentos em proporções equilibradas, e que contribui para um crescimento normal quando se trata de crianças. De seguida, algumas recomendações para ter em conta:
Convém sentar-se a comer sem muita fome para poder seleccionar os alimentos e moderar as quantidades.
É aconselhável realizar no mínimo quatro refeições principais, e duas intermédias: uma a meio da manhã e outra a meio da tarde.
Tente não saltar qualquer refeição.
As refeições – ao menos as quatro principais – devem fazer-se com tempo e tranquilidade, sentados, com a mesa posta, e respeitando os horários.
Evitar a televisão e outras actividades ou distracções na hora de comer. A refeição satisfaz mais se lhe prestarmos atenção e lhe outorgarmos o tempo e lugar, sem nos distrairmos com outra actividade.
Para diminuir as gorduras
Substitua os produtos lácteos inteiros pelos desnatados.
Retire a gordura das carnes antes de a cozinhar.
Coma o frango sem pele e preferencialmente a parte branca.
Limite as frituras.
Diminua a quantidade de azeite nas saladas.
Restrinja os molhos e os condimentos gordos.
A dieta do semáforo
Segundo as suas características, os alimentos podem classificar-se em três grupos: verdes, amarelos e vermelhos.
Alimentos verdes
Podem consumir-se livremente, em qualquer momento do dia. Alguns quase não possuem calorias. Outros, como os vegetais e as frutas, têm escasso valor calórico, mas são ricos em vitaminas e fibras, de modo que são mais saudáveis.
Água
Infusões sem açúcar (chá, café )
Gelatina diet
Caldos sem gordura
Iogurte desnatado
Frutas
Verduras (não inclui batata e milho verde)
Gasosas diet
Chicletes diet
Condimentos sem gordura (limão, vinagre, etc.)
Alimentos amarelos
A maioria dos alimentos pertence a este grupo. Dado que proporcionam energia e proteínas, são fundamentais para o crescimento. Devem incluir-se na dieta de todos os dias, mas cuidando a quantidade. Podem cozinhar-se a vapor, grelhados, no forno ou na panela (sem óleo).
Pão (integral, de leite, baguete)
Bolachas (de água-e-sal, integrais, de arroz, crackers, semi-doces com pouca gordura)
Tartes e empadas
Arroz, massinhas.
Massas em geral (preferivelmente secas)
Cereais
Leguminosas
Batata e milho verde
Carnes vermelhas (das partes magras)
Peixe fresco ou de conserva (em água)
Frango (de preferência do peito e sem pele)
Fiambre (somente presunto cozido e branco de aves)
Leite, iogurte
Queijos magros (queijo em barra, mozzarella com menos de 12 por cento de gordura) o queijo de ralar deve ser usado com moderação.
Ovos
Azeite
Marmelada diet
Alimentos vermelhos
São, na sua maioria muito ricos em calorias e gorduras, e de escasso valor nutritivo (quer seja pelo conteúdo, quer pela forma como se cozinham). Não são imprescindíveis na dieta de todos os dias, e convém pensar muito bem quando os consumir.
Açúcar comum
Doces de pastelaria
Marmelada
Guloseimas em geral (chocolates, caramelos, etc.)
Gelados (especialmente se forem de creme
Salgadinhos (batatas fritas, palitos, etc)
Bolachas doces e salgadas com alto conteúdo em gordura
Produtos congelados como palitos de queijo, etc.
Fiambre, salame, paio, etc.
Gasosas comuns
Tortas
Cremes
manteiga
Maionese
Comidas fritas em óleo ou manteiga
Actualmente, regista-se uma epidemia mundial de obesidade que se está a expandir a todos os países, incluindo os do terceiro mundo. A tal ponto que, as Nações Unidas denominou-a de “epidemia do novo milénio”. A obesidade não constitui somente um problema estético. O mais perigoso são as complicações que acarreta: hipercolesterolemia, hipertensão e diabetes tipo 2, entre outras. E contrariamente ao que se pode crer, estes transtornos não afectam somente os adultos, mas também se podem produzir em idades precoces: uma criança obesa de 10 anos também tem sérios factores de risco. De modo que hoje, gordinho já não é sinónimo de são, nem de bem alimentado. De facto, uma criança gorda não está, necessariamente, bem nutrida.
O que é ser obeso
Ser obeso não é ter um ou dois quilos em excesso. Quando dizemos que alguém está obeso referimo-nos a que a sua composição corporal sofre uma alteração caracterizada pelo aumento da gordura, que se expressa normalmente no peso. Por isso, para considerar uma pessoa como obesa, utilizam-se alguns indicadores. A medida habitual é a relação entre o peso e a altura, mas também se pode avaliar o índice de massa corporal, que consiste na equação peso sobre estatura ao quadrado (índice de massa corporal= peso/estatura2), cujo resultado é uma cifra. Para os adultos, trata-se de valores estabelecidos (dado que não crescem mais): 25 indica sobrepeso e 30 obesidade. Para as crianças, pelo contrário, como estão em constante crescimento, existem tabelas especiais para calcular o índice de massa corporal, similares às que se utilizam para medir o peso e a estatura. Diz-se que a está obesa quando tem um índice de massa corporal maior que o percentil 95 da tabela correspondente à sua idade e sexo. Mas em alguns casos, a obesidade é tão evidente que não é necessário recorrer a nenhuma tabela nem equação para afirmá-lo.
Obesidade ou sobrepeso?
A obesidade é totalmente independente da idade: pode afectar tanto os bebés de poucos meses como crianças e adultos. Quando se trata dos mais pequeninos, às vezes é difícil distinguir se é obeso ou só um bebé de grande tamanho. De modo que para estabelecer um diagnóstico correcto é preciso assegurar que o excesso de peso se deve a gordura. Caso contrário, considera-se de sobrepeso.
Bebés a dieta?
Quando se trata de bebés muito gordos, a primeira medida é efectuar uma avaliação clínica para averiguar se padecem de alguma patologia que dê origem à obesidade (por exemplo, transtornos hormonais, embora sejam pouco frequentes). Uma vez descartados os problemas orgânicos, não é possível colocar um bebé em dieta da mesma forma que uma criança maior ou um adulto. Em primeiro lugar, é preciso ter em conta que até aos dois anos de vida não se pode restringir em absoluto as gorduras (azeites, gorduras animais nem produtos lácteos inteiros) porque são imprescindíveis para a maturação do sistema nervoso do pequeno. Então, o mais acertado é determinar qual é o desajuste que faz com que o +pequeno seja gordo. Descobrir o porquê. E as causas podem ser múltiplas.
Calorias restringidas
Se a obesidade persiste mais além dos dois anos, é necessário implementar alguma alteração na alimentação para restringir a ingestão de calorias. A partir dessa idade, a criança já pode consumir, por exemplo, leites desnatados (leite desnatado em vez do leite inteiro, e o mesmo com os iogurtes, queijos, etc.), papas de menor densidade calórica, e uma maior quantidade de frutas para substituir as sobremesas, e que lhe aportam, além disso, mais fibras e vitaminas. Não obstante, quando se trata de crianças muito pequenas, estas mudanças devem ser supervisionadas pelo pediatra.
Peito versus biberão
Os bebés alimentados com leite materno tem menos tendência a sofrer de excesso de peso do que os alimentados com leite de fórmula. A explicação é que as crianças que tomam peito regulam melhor a sua digestão, porque ao comerem em horário livre fazem-no no momento em que necessitam e terminam quando estão satisfeitos. Pelo contrário, para os alimentados com biberão, a regulação depende mais da mãe do que do filho (a mamã dá-lhe, por exemplo, um biberão com 120 ml e espera que o bebé o termine).
Bebé gordo, adulto gordo?
Algumas crianças aumentam de peso muito precocemente (aos 2 ou 3 meses). Estes bebés registam um crescimento rápido e precoce, e se algum dos seus pais é obeso, têm mais risco de sê-lo no futuro, porque a obesidade tem um forte componente hereditário. Estas crianças herdam, além do mais, a cultura alimentar da família. Aos 6 meses, o bebé começa a incorporar os alimentos semi-sólidos. No entanto, isto não constitui um factor determinante para a obesidade embora, isso sim, seja a actividade física da criança que o determine. A partir dos 7 meses, alguns bebés são mais activos e gastam mais energia, o que lhes permite começar a reverter a tendência para engordar, enquanto que os mais calmos mantêm a propensão. Se à medida que criança vai crescendo não consegue modificar esta condição, quando se aproximar da etapa da adolescência, maior risco terá de ser obeso. De facto, uma criança obesa de 8 ou 9 anos tem mais possibilidades de ser um adulto obeso do que outro que conseguiu controlar a situação quando tinha dois anos.
Quando der o esticão...
É frequente escutar que as crianças gordas deixam de sê-lo “quando derem o esticão”. Ao chegar à puberdade, tanto o homem como a mulher registam um aumento da massa magra do corpo (músculos, ossos). Proporcionalmente. Durante o início da puberdade o homem ganha massa magra e perde gordura, de forma que fica com mais músculo e menos gordura. A mulher, pelo contrário, não perde gordura, distribui-a. De todas as formas, o esticão por si mesmo não garante que um rapaz emagreça, e ainda menos se se trata de uma rapariga.
Chocolate, caramelo, chupa-chupas...
As crianças obesas são, num primeiro termo, crianças. E como todas as crianças, adoram guloseimas! Mas as guloseimas são alimentos de escassa qualidade nutricional, já que não aportam vitaminas, minerais nem ferro, mas sim só calorias. Se bem que seja impossível eliminá-las por completo da dieta da criança, tão pouco devem ser dadas quotidianamente. O ideal é estabelecer regras e combinar com ele qual “é” o momento: quem sabe ao fim-de-semana, nos aniversários do jardim, ou uma determinada situação partilhada em família. O que se deve ter como norma – e nisto convém ser intransigente – é que a guloseima jamais deverá substituir alguma das quatro refeições principais, nem tornar-se o substituto de outras necessidades. E o mesmo critério pode utilizar-se com os famosos locais de fast-food que as crianças tanto adoram. É impossível não levá-los nunca, mas uma boa medida é deixá-lo para ocasiões especiais.
Edulcorantes, sim ou não?
Existem dois tipos de edulcorantes: os naturais (como a frutose da fruta), e os não alimentares, que não aportam nenhuma caloria: entre outros, ciclamato ou aspartame. Estes últimos foram alvo de muitas campanhas contra por parte da imprensa, mas está demonstrado que utilizados nas quantidades adequadas não provocam nenhum efeito tóxico, pelo que não há nenhum problema em que a criança os consuma. Do mesmo modo, pode comer produtos que o contenham (marmelada diet, gasosas light, iogurtes light, etc.), assim como utilizá-lo para substituir o açúcar.
A idade mais vulnerável
As etapas de maior risco de obesidade coincidem com as de maior velocidade de crescimento da gordura corporal. Nestes períodos o corpo necessita de mais energia e, por fim, maior quantidade de alimento. Mas em muitos casos, o consumo calórico é superior ao necessário, e se a situação se prolonga durante muito tempo pode provocar obesidade. As épocas consideradas vulneráveis são o primeiro ano de vida, por volta dos 5 anos e a puberdade.
O desporto é saúde
A epidemia mundial de obesidade responde a dois factores: a mudança de hábitos alimentares (comidas rápidas, com gordura e pouca fibra), e a vida sedentária, sem actividade física. A obesidade é a consequência de um excesso de ingestão de calorias ou de uma diminuição no seu gasto, de modo que para perder peso é preciso incorporar menos calorias e aumentar a actividade física. É certo que cada vez há menos espaços para as crianças brincarem, que pela crescente insegurança as crianças permaneçam mais tempo dentro de casa, somado ao facto dos pais quase não terem tempo para os levar ao parque. Assim, a maioria passa horas em frente à televisão, aos videojogos e ao computador. No entanto, o exercício físico é fundamental. Todas as crianças deveriam praticar, no mínimo, meia hora de actividade aeróbica por dia: correr, jogar à bola, nadar, etc.
O gordinho da sala
Muitas vezes, as crianças gordas são o alvo das piadas e gargalhadas dos seus colegas. Isto prejudica a criança obesa porque fere a sua auto-estima e gera sentimentos de marginalização. A consequência é que a criança não se integra no grupo, e esse isolamento leva-o a refugiar-se ainda mais na comida. Por isso é preciso ajudá-lo a melhorar a sua auto-estima (“Vamos ajudar-te a baixar de peso porque é bom para a tua saúde”), e evitar, por todos os meios, que se sinta marginalizado.
Um gordinho em casa. O que fazemos?
Nas crianças, o aborrecimento, a irritação, a solidão e outros estados de ânimo que provocam ansiedade, manifestam-se como necessidade de comida. Reconhecer esses sintomas é o primeiro passo para produzir mudanças. Os pais devem ajudar a criança mantendo uma linha de conduta coerente. Da mesma maneira que uma reprovação não serve se entendemos que a criança come porque não se sente bem, também pouco é útil dar-lhe uma guloseima como prémio. O mais importante é educar a criança a respeito dos seus hábitos alimentares.
Bebés obesos: porquê?
Em muitos casos qualquer gesto da criança é interpretado como necessidade de alimento. Mas o certo é que o pequeno não sabe diferenciar os seus sinais, de forma a que se torna um ciclo vicioso, em que todas as reclamações se satisfazem com comida. Então, um bebé pode ser gordo porque:
A mãe alimenta-o cada vez que chora porque supõe que o choro é por fome.
A mamã oferece-lhe alimento cada vez que o bebé reclama por ela, embora o pequeno não tenha fome, mas sim somente porque necessita da sua presença.
A mamã estimula-o a comer em situações em que a criança só tem necessidade de chuchar.
A mamã entretem-no com bolachas quando, por exemplo, o pequeno tem necessidade de morder. Desta maneira, o pequeno recebe continuamente uma quantidade de calorias desnecessárias.
Conselhos para um efectivo controlo de peso na infância
Todos os programas de controlo de peso devem basear-se numa alimentação saudável, adaptada às necessidades da criança e da família. Uma alimentação sã é aquela que inclui todos os alimentos em proporções equilibradas, e que contribui para um crescimento normal quando se trata de crianças. De seguida, algumas recomendações para ter em conta:
Convém sentar-se a comer sem muita fome para poder seleccionar os alimentos e moderar as quantidades.
É aconselhável realizar no mínimo quatro refeições principais, e duas intermédias: uma a meio da manhã e outra a meio da tarde.
Tente não saltar qualquer refeição.
As refeições – ao menos as quatro principais – devem fazer-se com tempo e tranquilidade, sentados, com a mesa posta, e respeitando os horários.
Evitar a televisão e outras actividades ou distracções na hora de comer. A refeição satisfaz mais se lhe prestarmos atenção e lhe outorgarmos o tempo e lugar, sem nos distrairmos com outra actividade.
Para diminuir as gorduras
Substitua os produtos lácteos inteiros pelos desnatados.
Retire a gordura das carnes antes de a cozinhar.
Coma o frango sem pele e preferencialmente a parte branca.
Limite as frituras.
Diminua a quantidade de azeite nas saladas.
Restrinja os molhos e os condimentos gordos.
A dieta do semáforo
Segundo as suas características, os alimentos podem classificar-se em três grupos: verdes, amarelos e vermelhos.
Alimentos verdes
Podem consumir-se livremente, em qualquer momento do dia. Alguns quase não possuem calorias. Outros, como os vegetais e as frutas, têm escasso valor calórico, mas são ricos em vitaminas e fibras, de modo que são mais saudáveis.
Água
Infusões sem açúcar (chá, café )
Gelatina diet
Caldos sem gordura
Iogurte desnatado
Frutas
Verduras (não inclui batata e milho verde)
Gasosas diet
Chicletes diet
Condimentos sem gordura (limão, vinagre, etc.)
Alimentos amarelos
A maioria dos alimentos pertence a este grupo. Dado que proporcionam energia e proteínas, são fundamentais para o crescimento. Devem incluir-se na dieta de todos os dias, mas cuidando a quantidade. Podem cozinhar-se a vapor, grelhados, no forno ou na panela (sem óleo).
Pão (integral, de leite, baguete)
Bolachas (de água-e-sal, integrais, de arroz, crackers, semi-doces com pouca gordura)
Tartes e empadas
Arroz, massinhas.
Massas em geral (preferivelmente secas)
Cereais
Leguminosas
Batata e milho verde
Carnes vermelhas (das partes magras)
Peixe fresco ou de conserva (em água)
Frango (de preferência do peito e sem pele)
Fiambre (somente presunto cozido e branco de aves)
Leite, iogurte
Queijos magros (queijo em barra, mozzarella com menos de 12 por cento de gordura) o queijo de ralar deve ser usado com moderação.
Ovos
Azeite
Marmelada diet
Alimentos vermelhos
São, na sua maioria muito ricos em calorias e gorduras, e de escasso valor nutritivo (quer seja pelo conteúdo, quer pela forma como se cozinham). Não são imprescindíveis na dieta de todos os dias, e convém pensar muito bem quando os consumir.
Açúcar comum
Doces de pastelaria
Marmelada
Guloseimas em geral (chocolates, caramelos, etc.)
Gelados (especialmente se forem de creme
Salgadinhos (batatas fritas, palitos, etc)
Bolachas doces e salgadas com alto conteúdo em gordura
Produtos congelados como palitos de queijo, etc.
Fiambre, salame, paio, etc.
Gasosas comuns
Tortas
Cremes
manteiga
Maionese
Comidas fritas em óleo ou manteiga
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Como conseguir que o bebé durma durante toda a noite?
A maioria dos especialistas acredita que por volta dos 6 meses de idade o bebé já consiga passar uma noite a dormir sem interrupções de sono. Para conseguir que o seu durma durante toda a noite deve começar a cortar com a alimentação nocturna.
Deixar de fazer alimentação nocturna a partir dos 6 meses não significa apenas que o bebé consiga dormir durante toda a noite, significa também que o bebé terá um desenvolvimento mais saudável da sua dentição, pois o açúcar do leite ou da fórmula, permanece na boca do bebé durante a noite, podendo causar problemas a nível da dentição.
Outro motivo pelo qual deve suspender a alimentação nocturna é pelo facto de que os bebés não devem associar o comer ao dormir. Faça com que o seu bebé associe outros estímulos à hora de dormir, como por exemplo: música de embalar.
Para fazer a transição, conseguindo que o seu bebé deixe de necessitar da alimentação nocturna, é necessário que vá diminuindo gradualmente a quantidade de leite que ele ingere todas as noites. Gradualmente, remova cerca de 30 ml à quantidade de leite que dá ao seu bebé; faça isto durante algumas semanas. Eventualmente o bebé irá dormir toda a noite em vez de acordar com a expectativa da sua alimentação. Por volta dos 12 meses de idade o bebé deverá conseguir dormir durante toda a noite sem grandes problemas.
Deixar de fazer alimentação nocturna a partir dos 6 meses não significa apenas que o bebé consiga dormir durante toda a noite, significa também que o bebé terá um desenvolvimento mais saudável da sua dentição, pois o açúcar do leite ou da fórmula, permanece na boca do bebé durante a noite, podendo causar problemas a nível da dentição.
Outro motivo pelo qual deve suspender a alimentação nocturna é pelo facto de que os bebés não devem associar o comer ao dormir. Faça com que o seu bebé associe outros estímulos à hora de dormir, como por exemplo: música de embalar.
Para fazer a transição, conseguindo que o seu bebé deixe de necessitar da alimentação nocturna, é necessário que vá diminuindo gradualmente a quantidade de leite que ele ingere todas as noites. Gradualmente, remova cerca de 30 ml à quantidade de leite que dá ao seu bebé; faça isto durante algumas semanas. Eventualmente o bebé irá dormir toda a noite em vez de acordar com a expectativa da sua alimentação. Por volta dos 12 meses de idade o bebé deverá conseguir dormir durante toda a noite sem grandes problemas.
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